A constante procura de jovens por questões de namoros e relacionamentos, sob a luz da DOUTRINA TRADICIONAL da Santa Igreja Católica Apostólica Romana, nos levaram a criar este Blog. Embora o título do Blog seja JOVENS E NAMOROS, ele se destina a todas as pessoas, sejam JOVENS OU ADULTOS. Que Nossa Senhora nos ajude a levar orientação a todos os que procuram uma vida santa e de conformidade com os mandamentos da Lei de Deus e da Santa Igreja.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

O Casamento da Jovem

Por que dizem que Santo Antonio é o Santo “casamenteiro”? Na verdade ele deveria ser o padroeiro de quem faz uso da oratória, pois famosos são seus sermões, discursos, e, por causa de uma pregação que uma cidade ignorava os peixes pulavam para fora d’água para ouvirem o Santo pregar. O curioso é que em suas pregações, discursos ou sermões nada falava sobre o casamento.

No entanto, Santo Antonio era um frade franciscano, nascido em Portugal, mas passou a maior parte de sua vida em Padova (Itália), por isso chamam-no de Santo Antonio de Lisboa, Santo António de Pádua (ou Padova).

Pela sua extremada caridade cristã, ajudava a todos. Depois de falecido e canonizado, moças humildes se ajoelhavam diante de sua imagem e pediam a graça de conseguirem um dote e um enxoval para o casamento, e conseguiam o milagre – aqui deve estar a origem de chamarem-no de Santo Casamenteiro.

A interessante história abaixo pertence ao blog “Nos passos de Maria”. Vejamos:

O Casamento da Jovem

Conta-se que uma jovem muito linda, mas cansada de esperar por um noivo, já desesperada de encontrar marido, pediu ajuda a Santo Antônio. Adquiriu uma imagem do santo, benzeu-a e todos os dias enfeitava-a com flores que colhia no jardim. Além disso, orava com regularidade para que Santo Antônio lhe arranjasse um noivo. Mas, passou-se muito tempo e o noivo não aparecia.


Certa vez, pôs-se a lamentar a ingratidão do santo, chegando mesmo a ser repreendida pela mãe. E, desapontada, pegou a imagem e, no auge do desespero, atirou-a pela janela afora. Passava na rua, naquele momento, um jovem cavaleiro e a imagem o acertou na cabeça. Apanhou-a intacta e subiu a escada para devolvê-la. Quem o recebeu foi a formosa donzela. O cavaleiro apaixonou-se por ela e algum tempo depois casaram-se, naturalmente por milagre do santo.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Mulher religiosa

Quão maravilhosa e invejável é a sorte da mulher religiosa! Seus dias são enflorados de júbilo; sua vida recende a amor; esposo, filhos, servos respeitam-na e acarinham-na; a todos inspira cega confiança, porque firmemente crêem na fidelidade de quem é fiel é Deus. A fé admirável desta cristã fortifica-se pela felicidade; e a felicidade pela fé; crê em Deus, porque é feliz; é feliz porque crê em Deus.

Basta a qualquer mãe ver sorrir o filhinho, para convencer-se da existência de uma felicidade suprema.

Virgem, esposa, mãe ou filha, a mulher cristã é sempre um agente de Deus nas obras de Seu amor. Deus fê-la bálsamo de todas as dores, alívio de todas as tristezas, amparo de todas as venturas, e não há uma só miséria na vida, de que Deus não tenha feito a mulher, o anjo libertador.

É de Frédéric Ozanam este pensamento admirável: “O papel das mulheres cristãs é semelhante ao dos anjos da guarda. Podem dirigir o mundo se ficarem invisíveis como eles”.

Pode-se assegurar, sem temor, que a fortuna ou a desgraça, a ilustração ou a ignorância, a civilização ou a barraria do mundo dependem em grande parte do poder exercido pela mulher no seu reino espiritual – o lar doméstico.

A mulher deve ser como a palha miúda com que se encaixotam as porcelanas, palha que não se conta, que não se pesa, palha que mal se vê, palha de quem ninguém se apercebe – e sem a qual se quebraria tudo.

Subtraído ao influxo, não passageiro e cego, mas permanente, racional, da mulher, nunca o homem chega a ser verdadeiramente ilustrado e culto.

A mulher superior não é aquela que triunfa nas letras, nas ciências ou nas artes, nem a que brilha na sociedade, mas a que ilumina o seu lar.

Autor (D.) – Lendas do Céu e da Terra.
Foto: Pintura de Eugenio Blaas (1845-1931)