A constante procura de jovens por questões de namoros e relacionamentos, sob a luz da DOUTRINA TRADICIONAL da Santa Igreja Católica Apostólica Romana, nos levaram a criar este Blog. Embora o título do Blog seja JOVENS E NAMOROS, ele se destina a todas as pessoas, sejam JOVENS OU ADULTOS. Que Nossa Senhora nos ajude a levar orientação a todos os que procuram uma vida santa e de conformidade com os mandamentos da Lei de Deus e da Santa Igreja.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Você será uma boa mãe?


"A virtude passa facilmente do coração das mães ao coração dos filhos" (Cônego François Trochu)

"Quando Deus tem o Seu Altar no coração de uma mãe, a casa toda se torna Seu Templo" (Gertrud von Le Fort)

"A boa mãe vale por cem excelentes mestres" (G. Herbert)

"De que vale a alma de uma mulher, se dentro dela não há alma de mãe?" (Jacinto Benavente)

"Uma das obras-primas de Deus é o coração de uma mãe" (Provérbio Frances)

Frases Selecionadas e famosas na Revista Catolicismo de Maio de 2011

sábado, 18 de junho de 2011

O matrimônio

É o matrimônio abençoado por Deus. Querei a prova? Ei-la:o primeiro milagre Jesus o realizou no decorrer dos festejos de um casamento em Cana, na Galiléia. E, com esse incomparável milagre em presença da Virgem Santíssima, Jesus não só aprovou senãom também exaltou e dignificou o matrimônio.

O matrimônio, considerado como sacramento, tem por efeito, acima de tudo criar entre os esposos, que o recebem, uma união legítima, santa e indissolúvel. E, nesse sentido, não hesita o apóstolo São Paulo em comparar a união matrimonial à união santa e perfeita que existe entre Jesus e sua Igreja. – união que deve servir de modelo aos esposos cristãos.

Outra finalidade do sacramento do matrimônio é proporcionar aos que recebem, com fé e respeito, aumento da graça santificante, isto é, o sacramento do matrimônio engrandece os cônjuges aos olhos de Deus e torna-os, portanto, mais dignos da eterna recompensa.

Acresce que o santo matrimônio confere aos esposos uma graça sacramental. E que decorre dessa graça? Ensinam os sábios teólogos: essa graça assegura ao marido e à esposa, mútua e íntima afeição, suavizando-lhes as múltiplos deveres e pesados encargos do casamento. Essa graça, recebida com a santa benção no dia da união nupcial, há de seguir os cônjuges durante toda a vida e proporcionar-lhes um socorro, um amparo especial, sem o qual não poderiam desempenhar cabalmente os deveres de esposos e pais cristãos. O santo matrimônio foi e será sempre abençoado por Deus!

(do livro: A Estrela dos Reis Magos - Malba Tahan – Coleção Saraiva)

domingo, 12 de junho de 2011

Lute por sua familia

Esta postagem é para refletir. Quantos já passaram por estas dificuldades...

Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.

De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?"

Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!"

Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.

Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.

Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio" ,disse Jane em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.

Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".

Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar".

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.

A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.

Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa ou de seu marido, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!

Enviado por e-mail por Cristiane de Paula.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Água milagrosa cura briga entre casais


Brigas entre namorados e casais são comuns. O convívio, o desgaste, os defeitos que todos nós temos às vezes levam a discussões. Como vencer esse desafio? Trago hoje esta pequena história que pode ajudar a muitos:

Referem os autores o caso gracioso de uma pobre mulher que se foi queixar, mui magoada, a um velho sacerdote, dos desabrimentos do marido.

- Logo que entra em casa – narrou a infeliz – é uma tormenta desfeita de impropérios e de injúrias; renovam-se todos os dias estas cenas violentas, com grandes clamores, que atordoam e escandalizam a vizinhança. Ando consumida, já me é insuportável a vida; dizei-me, padre, que devo fazer em tão angustiosa situação?

O padre, depois de ouvi-la com toda a paciência, foi buscar um frasco de águas e lho entregou dizendo:

- Esta água, é colhida de uma fonte junto à igreja de São Geraldo, é milagrosa. Todas as vezes que teu marido aparecer colérico, e começar a maltratar-te com palavras ásperas, toma um pouco desta água na boca, e aí a conservarás até que ele se tenha calado. Verás que a água-de-São-Geraldo possui, realmente, uma virtude maravilhosa.

Fez a esposa exatamente como lhe ensinara o padre, e observou que quando tomava a água na boca, a ira do marido como que se amainava mais depressa. Suas cóleras foram-se tornando cada vez menos duradouras e menos freqüentes, até que enfim cessaram de todo, e reinou a paz entre o pobre casal.

Voltou a mulher ao padre, toda jubilosa, a agradecer o portentoso efeito da água milagrosa de São Geraldo.

- Minha filha – disse-lhe, então, o sacerdote – a água que te dei só teve uma virtude, e não pequena. Foi a de fazer-te calar; enquanto a tinhas na boca, não podias proferir palavra. A esse silencio, e só a ele, deves o benefício da paz e concórdia que desfrutas agora com teu marido. Se, quando um se agasta, o outro se calasse, nunca haveria discussões.

Muitos casais seriam felizes, e viveriam em perfeita harmonia, se o cônjuge sensato e prudente experimentasse sempre, nos momentos precisos, o efeito milagroso da água-de-São-Geraldo.

(Dom Macedo Costa)

Cedido gentilmente pelo Blog Almas Castelos.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Quando o amor é verdadeiro, é para sempre


Um homem de idade já bem avançada veio à Clínica onde trabalho, para fazer um curativo na mão ferida. Estava apressado, dizendo-se atrasado para um compromisso, e enquanto o tratava perguntei-lhe sobre qual o motivo da pressa.

Ele me disse que precisava ir a um asilo de anciãos para, como sempre, tomar o café da manhã com sua mulher que estava internada lá.

Disse-me que ela já estava há algum tempo nesse lugar porque tinha um Alzeimer bastante avançado.

Enquanto acabava de fazer o curativo, perguntei-lhe se ela não se alarmaria pelo fato de ele estar chegando mais tarde.

- Não, ele disse. Ela já não sabe quem eu sou. Faz quase cinco anos que não me reconhece.

Estranhando, lhe perguntei:

- Mas se ela já não sabe quem o senhor é, porque essa necessidade de estar com ela todas as manhãs?

Ele sorriu e dando-me uma palmadinha na mão, disse:

- É. Ela não sabe quem eu sou, mas eu contudo sei muito bem quem ela é...

Recebido por e-mail, desconheço o autor.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Encontro no Trem


Ela tinha um sorriso enigmático, eu era jovem e despreocupado - e o mundo estava cheio de oportunidades.

A primeira vez que a vi, na estação de St. Margrethen, ela subia no vagão empurrando com o joelho uma enorme mala de couro marrom. Vestia uma blusa verde-vivo, com as mangas arregaçadas. Olhos escuros, cabelos escuros, pele morena, jovem e misteriosa.

Depois de despejar o pesado fardo na rede das bagagens, atirou-se em cima de um dos assentos, do outro lado do corredor, de frente para mim, transpirando serenamente. Depois, o trem prateado, de ar climatizado, prosseguiu a sua viajem de cinco horas rumo ao Ocidente, através da Suíça.

Regatos alpinos murmuravam com as águas do degelo e os campos estavam deslumbrantes de papoulas porque era o mês de maio. A principio, tentei dormir um pouco e depois puxar conversa com o passageiro do lado. Sem sucesso. Foi então que voltei a reparar nela. Levava no colo um molho de flores silvestres e, aparentemente, ia pensando na pessoa que o tinha presenteado. Mudei de lugar e sentei-me na frente dela.

- Como é que se chamam essas flores? - perguntei-lhe em alemão.

Recebi um sorriso por resposta.

“Ah”, pensei eu, “não é alemã. Deve ser italiana, claro.”

Debrucei-me para frente e elaborei outra pergunta sobre “i fiori” (as flores). Ela continuou a não me responder. O pensamento de que seria muda cruzou-me o espírito, mas pu-lo imediatamente de parte. Uma vez que nos encontrávamos na Suíça, só havia uma hipótese: era francesa. A resposta, como anteriormente, foi um sorriso.

Encostei-me para traz, devolvi-lhe o sorriso e tentei arvorar um ar misterioso - tarefa voltada ao fracasso, tendo em conta a forma como eu estava vestido, de chapéu de pescador, camiseta vermelha de mangas compridas, calça de risquinhas cor de mostarda e sapatos de couro. Estava quase desistindo quando a moça misteriosa falou:

- “Habla español ?” - perguntou-me ela.

Como é que eu não tinha ma lembrado disso! Era espanhola!
Com os circuitos todos a entrarem em ação, pus-me a remexer furiosamente na minha bolsa à procura de um dicionário espanhol. Vim a saber que ela era solteira, trabalhava num lar de idosos em Altstutten e que ia para a Espanha visitar a família.
Também era pouco versada nos costumes e pronúncias próprios de cada país, por que a princípio me tomou por inglês, e depois por alemão...

Do que falamos concretamente não consigo me lembrar, mas o dia passou voando. Nem queria pensar na chegada em Genebra, onde teríamos que nos separar, mas o fato é que chegamos lá no fim do dia. Passeamos um pouco pelas belas ruas da cidade, saboreamos um café num restaurante ao ar livre, vimos as vitrines ao fim da tarde e preenchemos nossas conversas com risadas. Quando meu trem chegou, dissemos adeus com relutância; mas ela tinha a família à espera do outro lado dos Pirineus, e a minha agenda me obrigava a ir à Itália antes de voltar para casa. Trocamos nossos endereços. Depois subi no trem e parti.

Passou-se algum tempo... e hoje recordo os pormenores daquele dia de primavera... Minha mulher adora ouvir essa história, especialmente a parte que, no ano seguinte, aquela moça deixou a Suíça para se casar comigo, apesar da maneira como eu estava vestido...

(Conto extraído da Revista Seleções do Reader Digest, desconheço o número da edição e o autor)

(OBS: As fotos anteriores foram removidas, sendo substituidas por estas que estão nesta postagem - são fotos retiradas da internet, desconheço o seu autor)